Imbuídos dessa vontade, Tales, utilizando-se de um violão e Diego de um bongô, efetuaram algumas gravações completamente caseiras, mas que desde já chamava à atenção daqueles que as ouviam, haja vista a proposta de suas letras, quais carregavam contundentes críticas as desigualdades sociais existentes no mundo, e, o prazer de viver.
Desta forma, ambos resolveram criar o Maneva, nome de origem africana que tem como significado “Prazer”, o que conota de forma direta a proposta da banda, ou seja, fazer da música a expressão de seus desejos e provocar naqueles que as ouvem inquietação e reflexão sobre os assuntos abordados.
Para tanto, necessitavam de novos integrantes, para que assim tornassem seus anseios uma realidade, no entanto, como tudo em nossas vidas, passaram por dificuldades, e também passaram-se alguns integrantes, que de uma forma ou de outra contribuíram para a evolução musical da banda, mas devido a falta de entrosamento não permaneceram.
Dentre alguns ensaios, resolveram gravar suas músicas para divulgação, e desde então, descobriram que necessitavam de algo mais profissional, para que assim pudessem demonstrar melhor seu trabalho e divulgar a banda no cenário musical.
Em abril de 2006, entraram em estúdio, para produzir o que atualmente vem a ser o primeiro trabalho da banda, intitulado com o próprio nome Maneva, contando com a participação de músicos convidados que deram um toque especial nos arranjos.
Em meio as gravações, conheceram Felipe (guitarra solo), um dos técnicos de gravação envolvido no trabalho, que após o convite da banda veio a integrá-la. O CD, lançado em setembro de 2006, conta com 8 faixas, dentre elas dá-se destaque a “Ouro Negro”, “Daquele Jeito” e “Preto Pobre Suburbano”, trazendo um reggae de energia, que além de influências de grandes nomes do gênero, mistura MPB, Rock, Funk, Dub e Soul entre outros estilos musicais.
Ante a necessidade de complementar o alicerce musical da banda, se integraram Fernando (baixo) e Fábio (bateria), concretizando assim, a formação atual da banda.